Não sei se vocês sabem, mas Santiago fico bem próximo à cidade de Mendoza.. É "só" cruzar a cordilheira, são menos de 400Km. O único probleminha é que tem que passar pela aduana, o que faz com que se perca algum tempo, mas umas das opções - que foi a que escolhemos - é ir de Van. Como tínhamos apenas mochilas de costas (as quinhentas mil malas deixamos guardadas na rodoviária) na ida foi muito rápido porque passamos como carro de passeio/veículo leve.. não lembro qual era a classificação, mas deu tudooo certo e em menos de meia hora já estávamos liberados.
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A vista durante o caminho é linda!! Aproveitamos para tirar várias fotos e o motorista ia nos ajudando a identificar os pontos turísticos como o monte Aconcagua, Salto do japonês e Los caracoles.


A Cordilheira é linda, podemos observar de tudo, desde neve à arbustos verdes, cactos, riachos, a erosão até as camadas de terra das montanhas. É uma aula de geografia em tempo real.


Santiago
Nosso contato em Santiago era um amigo da Cíntia de BH que também estava de intercâmbio. Então ao chegarmos lá fomos até a casa onde ele estava morando. Mas havíamos esquecido de avisar o horário da nossa chegada e não encontramos ele, o que não nos impediu de falar com alguém pra guardas nossas mochilas e irmos passear!

A casa onde ele estava hospedado é a residência da USACH - Universidade de Santiago de Chile, chamada
El Punto. Lá estavam todos os intercambistas da universidade e enquanto estávamos perguntando pelo Otávio encontramos uma brasileria e um espanhol que nos indicaram alguns

pontos turísticos e já saímos a procura do metro para chegar até lá.


Fomos a algumas praças, caminhamos pelo centro - cheio de edifícios antigos lindos - e a um lugar chamado
Cerro Santa Lucía, onde tinha uma vista linda da cidade.

Apesar de estarmos em Santiago em uma segunda-feira, não queríamos desperdiçar a noite.. e afinal de contas estávamos na capital nacional, havia que ter algo para fazer. Fomos até o tradicional bairro boêmio da cidade, o Bairro Bella Vista. Os barres estavam abertos, mas não havia nada de movimento.. até que um cara veio nos convidar para ir a um bar com karaoke. Mas antes disso acontecer paramos para perguntar a uns taxistas onde poderíamos ir e eles comentaram sobre um lugar frequentado por pessoas como eu: loiras e da
high society.. foi aí que eu entendi todos os olhares que eu recebi durante todo o dia! É porque são raras as pessoas loiras (e brancas) lá e as que existem são de um nível econômico mais elevado (e não ficam caminhando no calçadão ou andam de metrô).
